sexta-feira, 18 de novembro de 2011

APRESENTAÇÃO

Este Blog é fruto das reflexões, aprendizagens e práticas realizadas em minha turma de anos iniciais do Ensino Fundamental, as quais foram proporcionadas através do curso e-Proinfo, realizado na cidade de Poço Fundo - MG, ministrado pela tutora Neiva Maria Pereira Paes, que contou com auxílio da nossa colega de trabalho Cleumar Cristina Dias de Lima.
         O curso e-Proinfo é mais uma proposta de capacitação abraçada e oferecida pela Secretária Municipal de Educação, Eusa Maria Ferreira de Araújo, grande amiga, excelente profissional e defensora de uma Educação Empreendedora.

QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ


QUEM SOU EU COMO PROFESSOR E APRENDIZ?

            Quando penso em Educação, não penso somente na transmissão de meus conhecimentos aos meus alunos. Enquanto educadora, sinto necessidade de procurar novas aprendizagens e estar aberta a todos os conhecimentos, tanto aqueles que vêm de pessoas e meios mais capacitados que eu, quanto daqueles que são menos instruídos. Penso que a aprendizagem é uma troca de experiência entre aprendiz e mestre.
            Estou sempre atenta a tudo que acontece ao meu redor, procurando assimilar o máximo de informações e reprogramar o meu jeito de me interar com meus alunos. Ao me sentir como aluno, sou mais capaz de me sintonizar com o que ele aspira, me adaptar ao seu mundo, fazendo uma melhor ponte entre ele e o conhecimento.         Conto com dezoito anos de experiência na Educação de anos iniciais do Ensino Fundamental na rede Municipal de Poço Fundo – MG e, refletindo a respeito de minha experiência profissional, percebo que a forma com que proporciono condições de aprendizagem aos meus alunos não é a mesma o tempo todo. O educador que se preocupa com seus alunos tem a obrigação de estar atento a tudo o que acontece de novo para melhor se preparar e oferecer um serviço de qualidade.
            Atualmente o professor se esbarra com muitos entraves que não existiam a uns tempos atrás, que tornam sua tarefa mais árdua como: legislação, famílias desestruturadas, anseios reprimidos, etc. Estes entraves acabam por desestimular muitos, mas para mim eles servem de estímulo para me capacitar com a finalidade de adquirir novas competências e assim, proporcionar melhores condições de ajudar meus alunos a vencerem as primeiras barreiras de uma vida analfabeta.

REFLEXÕES


AS SEREIAS DO ENSINO ELETRÔNICO

            Nos últimos anos, as novas tecnologias têm seduzido muitos profissionais da mesma forma que as sereias seduziram Ulisses, mas, num primeiro instante, as tecnologias causaram um grande dissabor dentre aqueles que se utilizavam dela e, a duras penas foi descoberto que o que se supunha ultrapassado continuava tendo o seu valor e que o que estava acontecendo era o mau uso das ferramentas das quais os homens se dispunham.
            Quando amadurecemos nossos conceitos, percebemos que precisamos aprender a utilizar a nosso favor as ferramentas das quais nos dispomos, tanto as mais antigas quanto as mais inovadoras. O que precisamos é inovar constantemente nossas metodologias para e nos organizarmos melhor para tirar melhor proveito do que temos às mãos, sem nos perdermos no tempo e no espaço.
            Penso que na Educação, o uso das novas tecnologias será de muito valor se soubermos utilizar no sentido de aprimorar nosso trabalho e nossa formação profissional e não simplesmente colocarmos mais um entulho dentro das escolas ou usar somente como uma máquina de fazer certificados na nossa formação profissional no ensino à distância, afinal, pessoas certificadas nem sempre são pessoas capacitadas.
            Parafraseando o autor: ...”Tecnologia não e desumanizadora, desumanizador é o uso que nós, humanos, fazemos dela”.



APRENDIZAGEM CONTINUADA AO LONGO DA VIDA – O EXEMPLO DA TERCEIRA IDADE

O ser humano está sempre à procura de novos conhecimentos. A aprendizagem faz parte do dia a dia das pessoas. Uns anseiam por aprendizagens mais profundas, como o uso de tecnologias mais inovadoras, outros se preocupam com aprendizagens mais simples como por exemplo o modo de fazer um bolo; enfim é próprio do ser humano passar sua vida toda procurando por novos conhecimentos.
Ensinar e aprender são atividades que todos os seres humanos são capazes e a aprendizagem depende da interação entre aquele que ensina e o aprendiz. Penso que quanto maior for a interação entre o aprendiz e aquele que ensina, maior será a qualidade da aprendizagem.
Durante a infância a capacidade de aprendizagem é mais aguçada que na 3ª idade, pois a criança sofre mais motivações daqueles que a rodeiam, além de que os recursos utilizados para promover a aprendizagem nesta faixa etária são muitos e, segundo teorias sócio-interacionistas, a aprendizagem é fruto da interação do aprendiz com o mundo dos objetos e das pessoas. Na terceira idade o ser humano ainda se encontra em boas condições de aprendizagem e, nesta fase ele procura construir sua aprendizagem ao invés de simplesmente memorizar, porém os estímulos externos para que ele aprenda mudam; os desafios nesta fase podem ser outros, mas a necessidade de aprender algo novo permanece com o ser humano até a morte.
A sociedade atual está se preocupando muito com a aprendizagem continuada do ser humano e esta preocupação demonstra a necessidade incessante que o ser humano está tendo para se manter no mercado de trabalho e, para aqueles que já se aposentaram a manutenção de uma melhor qualidade de vida.



A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

            Nunca a sociedade teve tanta necessidade de adquirir novos conhecimentos como na atualidade. O futuro está com os pés no presente, por isto nunca se exigiu tanto conhecimento das pessoas e isto leva a uma constante reciclagem dos conhecimentos por parte da humanidade e uma urgência muito grande de inovação.
            A era das tecnologias da informação contribui muito para essa necessidade veemente que as pessoas da atualidade têm de apreender novos conhecimentos.
            A mudança tecnológica e científica tem um ritmo muito acelerado, portanto, não sabemos quais as competências necessárias para as pessoas futuramente, por isto, de acordo com POZO e POSTIGO, 2000, compete ao sistema educacional à formação de cidadãos mais flexíveis a novas aprendizagens, mais eficazes e autônomos, dotando-os de estratégias de aprendizagem adequadas, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem.



EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - LADISLAU DOWBOR - REFLEXÃO


 Educação e Tecnologia – Ladislau Dowbor

            Em sua entrevista à Rede Vida, a respeito de Educação e Tecnologia, Ladislau Dowbor fala sobre a necessidade de os profissionais e alunos aprender a ter acesso às tecnologias. Penso que ao dizer isto, sua intenção foi a de afirmar que a tecnologia só tem seu devido valor se soubermos utilizá-la para melhor produção de nosso aprendizado e não meramente aprender a usar sem nenhum propósito. Outro ponto relevante na sua fala é que devemos ajudar nossos aprendizes a organizar a informação que recebemos e oferecer-lhes momentos de interação com o mundo do trabalho, e não simplesmente tentar transmitir-lhes conhecimentos para uma aplicação futura.

TECNOLOGIAS EXISTENTES NA ESCOLA


NA ESCOLA ONDE TRABALHO, SÃO VÁRIOS OS RECURSOS TECNOLÓGICOS QUE TEMOS À NOSSA DISPOSIÇÃO, MAS A COQUELUCHE DA CRIANÇADA É O COMPUTADOR; NÃO TEM AULA QUE ATRAI MAIS A ATENÇÃO DOS PEQUENOS QUE AQUELAS EM QUE USAMOS ESTE INSTRUMENTO COMO RECURSO TECNOLÓGICO.

CONHECENDO UMA EXPERIÊNCIA

FICHAMENTO

ENDEREÇO DA AULA:

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTécnicaAula.html?aula22684

ÁREAS DO CONHECIMENTO:
Educação Física – Esportes, jogos, lutas e ginásticas

DESCRIÇÃO:
Compartilhando Brincadeiras é uma sequência de 03 aulas de 50 minutos cada, proposto pelo professor Túlio Campos.
Achei a proposta excelente, pois além do uso do computador para a realização de pesquisa pelas crianças, resgata a prática das brincadeiras de rua, cria-se um ambiente de debate e interpretação, pois os alunos são levados a compreender como se brinca, quantas pessoas, como são organizadas as regras e as possibilidades de se criar novas regras para os diferentes tipos de brincadeiras relatados na cartilha consultada via internet. Há uma interação muito grande entre professor e alunos e entre os alunos, proporcionando um ambiente muito bom de desenvolvimento da oralidade, de compreensão e respeito a regras, etc.

TRABALHO POR PROJETO


TRABALHO POR PROJETO

TEMA: PROJETO OLIMPÍADAS

CONTEÚDOS CURRICULARES ENVOLVIDOS:
· Língua Portuguesa
· Matemática
· História
· Geografia
· Ciências
· Educação Artística
· Temas Transversais

PROFESSORES PARTICIPANTES:
Todos os professores dos anos iniciais da escola em que atuo.

TECNOLOGIAS E MÍDIAS UTILIZADAS:
· Revistas
· Jornais
· Pôsteres
· Livros, inclusive didático
· Computador com Internet para pesquisa
· Televisão
· Aparelho de DVD

DURAÇÃO DO PROJETO:
15 dias

HIPERTEXTO


O termo hipertexto foi criado por Theodore Nelson, na década de sessenta, para denominar a forma de escrita/leitura não linear na informática, pelo sistema “Xanadu”. Até então a ideia de hipertextualidade havia sido apenas manifestada pelo matemático e físico Vannevar Bush através do dispositivo “Memex”.
O hipertexto está relacionado à própria evolução da tecnologia computacional quando a interação passa à interatividade, em que o computador deixa de ser apenas uma máquina, passando a oferecer ao usuário interfaces interativas.
O hipertexto faz com que o leitor se torne um participante ativo em relação ao processo de aquisição de conhecimentos, pelo fato de permitir a leitura de vários textos de autores diferentes que se entrelaçam ao longo da navegação através de links que ao serem acessados, nos permite a mudança instantânea de autor. Ao acessarmos um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, no grau de interatividade que necessitamos.
Os hipertextos se constituem como recursos importantes para organizar material de diferentes disciplinas ministradas simultaneamente ou em ocasião anterior e mesmo para recompor colaborações preciosas entre diferentes turmas de alunos.
Paralelamente aos aspectos positivos os teóricos do hipertexto apontam, também, os problemas que podem advir de seu uso como sistema de ensino e aprendizagem. Para Santos a característica de não linearidade exige atenção redobrada para que o foco de pesquisa não seja deslocado para assuntos diversos, também de interesse do aluno e do pesquisador, mas que não se definem como complementares àquela intertextualidade que o leitor hipertextual buscava no início da pesquisa.
Mais do que uma simples enumeração de vantagens e problemas, devemos refletir que o hipertexto se apresenta não só como uma nova forma de produção e transmissão cultural, mas também de escrita e leitura, para se repensar alguns aspectos da própria educação.