AS SEREIAS DO ENSINO
ELETRÔNICO
Nos últimos anos, as novas tecnologias têm seduzido
muitos profissionais da mesma forma que as sereias seduziram Ulisses, mas, num
primeiro instante, as tecnologias causaram um grande dissabor dentre aqueles que
se utilizavam dela e, a duras penas foi descoberto que o que se supunha
ultrapassado continuava tendo o seu valor e que o que estava acontecendo era o
mau uso das ferramentas das quais os homens se dispunham.
Quando amadurecemos nossos conceitos, percebemos que
precisamos aprender a utilizar a nosso favor as ferramentas das quais nos
dispomos, tanto as mais antigas quanto as mais inovadoras. O que precisamos é
inovar constantemente nossas metodologias para e nos organizarmos melhor para
tirar melhor proveito do que temos às mãos, sem nos perdermos no tempo e no
espaço.
Penso que na Educação, o uso das novas tecnologias será
de muito valor se soubermos utilizar no sentido de aprimorar nosso trabalho e
nossa formação profissional e não simplesmente colocarmos mais um entulho
dentro das escolas ou usar somente como uma máquina de fazer certificados na
nossa formação profissional no ensino à distância, afinal, pessoas certificadas
nem sempre são pessoas capacitadas.
Parafraseando o autor: ...”Tecnologia não e
desumanizadora, desumanizador é o uso que nós, humanos, fazemos dela”.
APRENDIZAGEM CONTINUADA AO
LONGO DA VIDA – O EXEMPLO DA TERCEIRA IDADE
O
ser humano está sempre à procura de novos conhecimentos. A aprendizagem faz
parte do dia a dia das pessoas. Uns anseiam por aprendizagens mais profundas,
como o uso de tecnologias mais inovadoras, outros se preocupam com
aprendizagens mais simples como por exemplo o modo de fazer um bolo; enfim é
próprio do ser humano passar sua vida toda procurando por novos conhecimentos.
Ensinar
e aprender são atividades que todos os seres humanos são capazes e a
aprendizagem depende da interação entre aquele que ensina e o aprendiz. Penso
que quanto maior for a interação entre o aprendiz e aquele que ensina, maior
será a qualidade da aprendizagem.
Durante
a infância a capacidade de aprendizagem é mais aguçada que na 3ª idade, pois a
criança sofre mais motivações daqueles que a rodeiam, além de que os recursos
utilizados para promover a aprendizagem nesta faixa etária são muitos e,
segundo teorias sócio-interacionistas, a aprendizagem é fruto da interação do
aprendiz com o mundo dos objetos e das pessoas. Na terceira idade o ser humano
ainda se encontra em boas condições de aprendizagem e, nesta fase ele procura
construir sua aprendizagem ao invés de simplesmente memorizar, porém os
estímulos externos para que ele aprenda mudam; os desafios nesta fase podem ser
outros, mas a necessidade de aprender algo novo permanece com o ser humano até
a morte.
A
sociedade atual está se preocupando muito com a aprendizagem continuada do ser
humano e esta preocupação demonstra a necessidade incessante que o ser humano
está tendo para se manter no mercado de trabalho e, para aqueles que já se
aposentaram a manutenção de uma melhor qualidade de vida.
A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM
E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO
Nunca a sociedade teve tanta necessidade de adquirir
novos conhecimentos como na atualidade. O futuro está com os pés no presente,
por isto nunca se exigiu tanto conhecimento das pessoas e isto leva a uma
constante reciclagem dos conhecimentos por parte da humanidade e uma urgência
muito grande de inovação.
A era das tecnologias da informação contribui muito para
essa necessidade veemente que as pessoas da atualidade têm de apreender novos
conhecimentos.
A mudança tecnológica e científica tem um ritmo muito
acelerado, portanto, não sabemos quais as competências necessárias para as
pessoas futuramente, por isto, de acordo com POZO e POSTIGO, 2000, compete ao
sistema educacional à formação de cidadãos mais flexíveis a novas
aprendizagens, mais eficazes e autônomos, dotando-os de estratégias de
aprendizagem adequadas, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e
imprevisíveis demandas de aprendizagem.
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