sexta-feira, 18 de novembro de 2011

REFLEXÕES


AS SEREIAS DO ENSINO ELETRÔNICO

            Nos últimos anos, as novas tecnologias têm seduzido muitos profissionais da mesma forma que as sereias seduziram Ulisses, mas, num primeiro instante, as tecnologias causaram um grande dissabor dentre aqueles que se utilizavam dela e, a duras penas foi descoberto que o que se supunha ultrapassado continuava tendo o seu valor e que o que estava acontecendo era o mau uso das ferramentas das quais os homens se dispunham.
            Quando amadurecemos nossos conceitos, percebemos que precisamos aprender a utilizar a nosso favor as ferramentas das quais nos dispomos, tanto as mais antigas quanto as mais inovadoras. O que precisamos é inovar constantemente nossas metodologias para e nos organizarmos melhor para tirar melhor proveito do que temos às mãos, sem nos perdermos no tempo e no espaço.
            Penso que na Educação, o uso das novas tecnologias será de muito valor se soubermos utilizar no sentido de aprimorar nosso trabalho e nossa formação profissional e não simplesmente colocarmos mais um entulho dentro das escolas ou usar somente como uma máquina de fazer certificados na nossa formação profissional no ensino à distância, afinal, pessoas certificadas nem sempre são pessoas capacitadas.
            Parafraseando o autor: ...”Tecnologia não e desumanizadora, desumanizador é o uso que nós, humanos, fazemos dela”.



APRENDIZAGEM CONTINUADA AO LONGO DA VIDA – O EXEMPLO DA TERCEIRA IDADE

O ser humano está sempre à procura de novos conhecimentos. A aprendizagem faz parte do dia a dia das pessoas. Uns anseiam por aprendizagens mais profundas, como o uso de tecnologias mais inovadoras, outros se preocupam com aprendizagens mais simples como por exemplo o modo de fazer um bolo; enfim é próprio do ser humano passar sua vida toda procurando por novos conhecimentos.
Ensinar e aprender são atividades que todos os seres humanos são capazes e a aprendizagem depende da interação entre aquele que ensina e o aprendiz. Penso que quanto maior for a interação entre o aprendiz e aquele que ensina, maior será a qualidade da aprendizagem.
Durante a infância a capacidade de aprendizagem é mais aguçada que na 3ª idade, pois a criança sofre mais motivações daqueles que a rodeiam, além de que os recursos utilizados para promover a aprendizagem nesta faixa etária são muitos e, segundo teorias sócio-interacionistas, a aprendizagem é fruto da interação do aprendiz com o mundo dos objetos e das pessoas. Na terceira idade o ser humano ainda se encontra em boas condições de aprendizagem e, nesta fase ele procura construir sua aprendizagem ao invés de simplesmente memorizar, porém os estímulos externos para que ele aprenda mudam; os desafios nesta fase podem ser outros, mas a necessidade de aprender algo novo permanece com o ser humano até a morte.
A sociedade atual está se preocupando muito com a aprendizagem continuada do ser humano e esta preocupação demonstra a necessidade incessante que o ser humano está tendo para se manter no mercado de trabalho e, para aqueles que já se aposentaram a manutenção de uma melhor qualidade de vida.



A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

            Nunca a sociedade teve tanta necessidade de adquirir novos conhecimentos como na atualidade. O futuro está com os pés no presente, por isto nunca se exigiu tanto conhecimento das pessoas e isto leva a uma constante reciclagem dos conhecimentos por parte da humanidade e uma urgência muito grande de inovação.
            A era das tecnologias da informação contribui muito para essa necessidade veemente que as pessoas da atualidade têm de apreender novos conhecimentos.
            A mudança tecnológica e científica tem um ritmo muito acelerado, portanto, não sabemos quais as competências necessárias para as pessoas futuramente, por isto, de acordo com POZO e POSTIGO, 2000, compete ao sistema educacional à formação de cidadãos mais flexíveis a novas aprendizagens, mais eficazes e autônomos, dotando-os de estratégias de aprendizagem adequadas, fazendo deles pessoas capazes de enfrentar novas e imprevisíveis demandas de aprendizagem.



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